sábado, 9 de julho de 2022

PESQUISA

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WALDIR NEVES

FONTES
- https://nuhtaradahab.wordpress.com/category/maringa/page/3/ 
- http://florilegiodetrovas.blogspot.com.br/2017/02/waldir-neves.html 
- https://singrandohorizontes.blogspot.com.br/2010/12/waldir-neveslivro-de-trovas.html 


sábado, 4 de junho de 2022

Trovador José Antonio de Freitas - Pitangui - MG

Trovador José Antonio de Freitas - Pitangui - MG
FONTES 

Talita Batista - https://www.facebook.com/talita.batista.9026/posts/1580572381998204 

Ricardo Welbert - http://ricardowelbert.blogspot.com.br/2012/02/o-poeta-jose-antonio-de-freitas.html 

Trovas & Cia - http://trovasecia.blogspot.com.br/2011/08/cascalhos-e-pepitas-jose-antonio-de.html 

Falando de Trova - http://www.falandodetrova.com.br/joseantoniodefreitas 


quinta-feira, 7 de março de 2019

Maria da Cruz / Trovadora * Antonio Cabral Filho - Rj

Maria da Cruz Pereira Nunes


Maria da Cruz
*

A TROVA ESTÁ DE LUTO
Faleceu dia 4 de março último, terça-feira de carnaval, a poeta e trovadora Maria da Cruz Pereira Nunes. Ao fazer uma cirurgia de ouvido, nossa amiga teve morte cerebral. Só posso dizer que hoje, o céu está mais bonito.

Maria da Cruz Pereira Nunes era natural de Jequitinhonha\MG. Começou a escrever seus poemas inspirada nas canções de ninar que ouvia sua mãe cantar antes de dormir. Participou do Projeto Poesia na Praça Sete e da coletânea “Poetas En\Cena”, publicada dentro do Belô Poético-Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte. Participou da coletânea “Cena Poética 1, 2, 3 e 4”. Em 2016 lançou seu livro “As poesias de Maria” (Edição da Autora) e foi homenageada no Feira de Poesia do Centro Cultural Padre Eustáquio. 


Abaixo, algumas trovas de sua autoria.




Numa corrente de amor
é uma solidão sem fim
uma semente da flor
nascendo lá no jardim.

Levando da Terra o mal
a maré que vai subindo!
Com sussurro angelical
a poeira foi sumindo.

Chora a minha alma
entre a luz dançante
faz sua dança de amor
lembra o navegante.

Um leve sussurrar
ao alvorecer e crescer
andava bem devagar
ao chegar o amanhecer.

(Rogério Salgado - BH/MG)
&
Maria da Cruz / Face
https://www.facebook.com/profile.php?id=100027546884789 
&
Poetas En/Cena 6
Pedindo Colo

Ah, Senhor! Eu hoje estou muito triste!
Peço a ti colo!
Quero ficar bem quietinha,
em lugar secreto, distante do mundo!
Passeando entre as montanhas, vales,
horizontes, belas brisas e campos
de flores silvestres.
Quero a calmaria no lugar de tremores!
Quero a paz, no lugar da guerra
que insiste em acabar com o mundo.
Preciso rezar muito
para espantar a maldade dos dias.
Preciso das cores do arco íris,
sentir o aroma das flores
e o pôr do sol que se deita,
para o novo dia.
E tudo se transforma
em paz e poesia.

&
VIAGEM DE TREM

Marchamos
vamos em frente, vamos além,
nesta viagem de trem.

Quero sambar, quero me esbaldar;
o nosso bloco é o maioral.
Venha participar deste carnaval.

Hoje eu vou sair do sério.
É só o que eu quero.
Vem dançar comigo, meu bem,
no balanço do trem
no balanço do trem.

*Marcha de carnaval em parceria com Aurita Barbosa.
&
SENHOR

Deus do universo
que mora nas alturas,
conhece toda essa gente.

O coração da gente bate diferente,
mas seguiu em frente,
dando força pra toda gente.

O meu coração é diferente
vem...vem...sempre batendo
alertando a gente.

Te busco no horizonte,
e sinto perto do coração,
que sempre vem batendo.

(do livro "Poetas En/Cena 6")
*

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Massilon Silva Em Trovas * Antonio Cabral Filho - Rj

Massilon Silva Em Trovas
Informe Biográfico


Natural de Pão de Açúcar/AL, formou-se em Direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió - CESMAC, sendo o primeiro Defensor Público da Comarca de Pão de Açúcar . Escreveu para jornais, sendo correspondente do Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas e colaborador do semanário Desafio, todos de Maceió e um dos fundadores do jornal A Pátria. Publicou poesias, contos e crônicas nas antologias Tempo Definido e Livre Pensador  da Editora Scortecci,  de São Paulo e na coletânea Aperitivo Poético, em Aracaju/SE . Publicou o livro Moinho de Versos pela Editora J. Andrade. Ocupa atualmente a cadeira n. 18 da Academia Sergipana de Cordel, na Academia de Letras de Pão de Açúcar,  Alagoas,  a cadeira 29 e na Academia Alagoana de Literatura de Cordel,  cadeira 22.
 
Onde encontrá-lo
ABC DAS ALAGOAS
abcdasalagoas.com.br 
&
Clube da Poesia Nordestina
 http://clubedapoesianordestina.com.br/website/wp-content/uploads/2015/09/1ce56001-e6b4-4f4c-9471-e02e75edd395.jpg
*
TROVAS
Examinando a quimera
do parentesco aparente,
descobri que a Primavera
é minha contraparente.
&
Não choro tua partida,
nem pra ficares te peço,
pois sei que pra cada ida
haverá sempre um regresso.
&
De tanto haver retornado
aos braços dessa menina,
eu já estou conformado,
regressar é minha sina.
&
Em maio por várias vezes
clamo e chamo por seu nome
mas nos outros onze meses
se eu não lhe chamar reclame.
&
Em noites de lua cheia
um lobisomem percorre
as ruas de minha aldeia
se avista a gente ele corre.
&
Eu não tenho combustível
nem dinheiro pra comprar
assim não vai ser possível
hoje à noite lhe encontrar.
&
Na tela do celular
eu escrevi nossa história
o bicho achou de travar
e apagou da memória.
&
A ordem de expositores
não desmerece o produto
pois a ordem dos tratores
não altera o viaduto.
&
Querem mudar meu destino
ao dizer-me que não pode
num restaurante grã-fino
comer buchada de bode.
&
Falando meias verdades
chegas em casa a desoras
faz de conta que não sabes
que sofro enquanto demoras.
&
Quando o assunto é extenso
e dissertá-lo me estorva
resumo aquilo que penso
ponho tudo numa trova.
&
Acabei com meu dinheiro
porque gastei como louco.
- Enganas-te cavalheiro,
o teu dinheiro era pouco.
&
A distância pequenina
de minha casa pra sua
o seu olhar ilumina
de um lado a outro da rua.
&
Procurei no céu a lua
um eclipse a escondeu,
mas pra clarear a rua
basta-me um sorriso teu.
&
Hoje acordei bem cedinho,
discuti com o lençol,
abri da porta um tantinho,
colhi um raio de sol.
&
O mar da tranquilidade
hoje estava diferente.
Fui ver sua claridade
a terra ficou na frente.
&
Não pense que estou aflito
por não me chamar meu bem,
pois o amor mais bonito
é aquele que não se tem.
&
Zé Sabino no passado
foi marinheiro de de fama,
depois virou Deputado,
navegou num mar de lama.
&
O povo vive a falar
que nosso amor não dá certo
eu garanto que vai dar
chova canivete aberto.
&
Esse mau humor danado
está dando o que falar
mas só será expurgado
se aquela ingrata voltar.
&
Sua ausência me faz triste
uma tristeza sem fim
confesso que não existe
outro triste igual a mim.
&
Com bastante animação
eu vejo São João chegar
vou entornar um quentão
na  calçada do meu lar.
&
Beberam na mesma taça
sentindo da mesma sede
hoje um pra outro não passa
de um retrato na parede.
&
Já estamos conversados
não tem como nem por que
no dia dos namorados
o meu presente é você.
&
O nordeste está mudado
São João não tem quadrilha
tudo agora é concentrado
lá no planalto em Brasília.
&
Em noite de lua cheia
um lobisomem percorre
as ruas de minha aldeia
se avista a gente ele corre.
&
O povo vive a falar
que nosso amor não dá certo
eu garanto que vai dar
chova canivete aberto.
&
Quando ouvir alguém batendo
na porta de sua vida,
venha abrir,  venha correndo,
sou eu voltando,  querida.
&
Quisera que a lua cheia
coubesse na minha mão
pra te ofertar oh sereia
junto com meu coração.
&
Discordo dessa parada,
a sogra não é serpente,
mas sua língua afiada
mata qualquer um da gente.
&
Pra montar o Minotauro
e cavalgar livremente
quero a Próxima Centauro
não uma estrela cadente.
&
Enquanto cresce a lambança
que nosso idílio morreu
meu coração não se cansa
de correr atrás do seu.
&
Discordo dessa parada,
a sogra não é serpente,
mas sua língua afiada
mata qualquer um da gente.
&
Sobre o mistério que ronda
Da Vinci um dia escreveu
que o rosto é da Gioconda
mas o sorriso é o teu.
&
Não pense que estou aflito
por não me chamar meu bem,
pois o amor mais bonito
é aquele que não se tem.
&
Mesmo de corpo alquebrado
ela vai e não reclama.
Alguém inspira cuidado,
é a voz do filho que chama.
&
Eu nem sei como é Dolores
mas falam dela tão bem
que até já lhe mandei flores
apaixonado também.
&
Trovaram pra seus amores
toda a noite sem parar
de manhã nasceram flores
na janela do solar.
&
Lembro que na minha infância
em um bordão de sucesso
dizia-se: a ignorância
é que atravanca o progresso.
&
Maio,  Maria,  mulher,
mãe, matrona, matriarca,
musa, madame,  o que quer
que seja tem sua marca.
&
Se a tristeza que lhe invade
deixa seu peito infeliz,
quando estiver com saudade
leia os versos que lhe fiz.
&
Se os dias passam depressa
e todo tempo é agora,
ame muito, tenha pressa,
antes que o amor vá embora.
&
Se decepção infame
lhe fez perder um amor,
seja forte, não reclame,
reclamar aumenta a dor.
&
Por favor não vá embora,
sorva o copo por inteiro.
Pra quem sai antes da hora
a festa acaba primeiro.
&
No mundo existe problema
até pra enterrar um morto,
porque se a cova é pequena
o defunto fica torto.
&
Sendo viver uma arte
e a vida eterno renovo,
se perdeu a melhor parte
comece tudo de novo.
&
Se eu chegar de madrugada
a patroa desaprova.
Estando a porta travada
destravo a trava com trova.
&
Concordar eu não concordo,
aceitar eu não aceito,
mas que importa se discordo
se se faz do mesmo jeito?
&
Só depois de ter achado
o que há muito foi perdido,
descobri que aquele achado
já não fazia sentido.
&
Segredo é pra ser guardado
e é certeza que me cale,
quando estiver acordado.
Dormindo talvez eu fale.
&
Não quero ser o seu dono
nem quero ser seu marido,
só quero perder o sono
nas barras do teu vestido.
&
Enjoei deste lugar,
não fico mais nesta rua.
Vou construir nosso lar
na face oculta da lua.
&
Quis ainda muito cedo
voar como passarinho,
mas sem saber o segredo
deixei as penas  no ninho.
&
Se eu não disser o que quero
nem você o que pretende,
fica nesse lero lero
e a gente nunca se entende.
&
Correndo de seu marido
pulei dez cercas de vara,
me senti mais perseguido
que Ernesto Che Guevara.
&
Eu bebi de sua mão
o vinho que me encantou,
mas depois comi do pão
que o diabo amassou.
&
Ela pediu bem baixinho
do meu amor uma prova,
misturei quatro versinhos
e o que saiu?  -Esta trova.
&
Porque deixei sem querer
nossas malas em Manágua,
não precisava fazer
tempestade em copo d'água.
&
NOVAS TROVAS

I
De tanto esperar no porto
não viajo mais de barco.
Já estou no aeroporto,
próxima nave eu embarco.

II
Quando esta chuva passar
e um pote de ouro vires,
não tens como se enganar,
é a base do arco-íris.

III
Já estou entregue às traças,
gagá e quase demente,
mas quando bebo cachaça
fico mais inteligente.

IV
Se eu, cobrando escanteio,
fizer o gol como quero,
ganharemos o torneio
vencendo de um a zero.

V
Nosso amor resiste a vento,
a chuva e a trovoada.
Uma briga de momento
é sereno, é quase nada.

VI
Se dormindo nela eu penso,
acordado quero vê-la,
acho,  vou perder o senso, 
com Bilac ouvir estrela.

VII
Ao ver-me cambaleando
não me olhe de soslaio,
nem fique me criticando.
Se a Bolsa cai, eu não caio!

VIII
Invadiu meu coração,
sem nenhuma cerimônia ;
fez uma devastação,
maior que da Amazônia.

IX
Eu daqui me perguntando:
Mulher? É homem?  Não sei...
Só sei que vai desfilando
numa passeata gay.

Massilon Silva - SE
*
Livros
Moinho de Versos,
lançado em janeiro de 2018.
Versos Diversos,
no prelo.
Cordel - Realidade e Ficção, coletânea,
em lançamento para novembro, no Rio de Janeiro.
*
Eventos


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